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A mostrar mensagens de maio, 2019

Giovanni Segantini

A Natureza, A Vida, A Morte: são estes os nomes das obras pictóricas que compõem o célebre tríptico pintado pelo italiano Giovanni Segantini entre os anos de 1896 e 1899. Tido como representante de vários movimentos artísticos (realista, simbolista, pontilhista, impressionista), a carreira artística de Giovanni Segantini foi pautada pela tentativa de transmitir a beleza, os encantos e os mistérios que se encontram encerrados na natureza. A haver alguém apaixonado pela paisagem alpina, esse alguém foi Giovanni Segantini. O desvelo, a atenção e a paixão com que Segantini pintou as montanhas alpinas, tornaram-no, na opinião de alguns, o maior dos maiores dos «pintores alpinos». Creio que é justo.  A Natureza, Giovanni Segantini, 1896-1899 A Vida, Giovanni Segantini, 1896-1899 A Morte, Giovanni Segantini, 1896-1899

Evangelhos

A Última Ceia, 1631-1632, Peter Paul Rubens Dizem os hassídicos - um movimento setecentista surgido no interior do judaísmo - que o Talmude não tem primeira página porque todo o leitor já começou a lê-lo antes de ler as primeiras palavras. No fundo, esta ideia aplica-se a qualquer grande livro. Como os quatro Evangelhos do  Novo Testamento , por exemplo. Quem nunca ouviu falar dos vendilhões do templo, da gravidez miraculosa de Maria, do trigo e do joio, da multiplicação dos pães, da fé que move uma montanha, ou de figuras como Judas, Maria Madalena e Pilatos? E no entanto, este conhecimento que antecede até a própria leitura dos Evangelhos, não afasta o aturdimento que sentimos ao entrarmos nos textos de Mateus, Marcos, Lucas e João. O aturdimento resulta, em parte, do nevoeiro que continua a pairar sobre estes quatro documentos. Há um conjunto enorme de informação que nos continua a escapar sempre que falamos nos textos dos evangelistas. Não sabemos, por exemplo, quem...